Secas sempre seca
Na estreita
Sou o nordestino
Jogado no mundo
Sem destino
Oxi, Etá, Painho...
São palavras do meu vocabulário
Dialeto do meu povo
Falado por mim desde menino
Zoado tirado como otário
Por não me expressar da mesma forma
Me deixam de lado
Trago do nordeste
O orgulho de minha terra
Nas eiras e beiras da vida
Minha mãe
Será sempre
Minha melhor companhia
Bicho do mato, capiau, matuto...
Eu não sou!
Domino qualquer dificuldade
Sem precisar do computador
Você todo cheio de marra
Achando que é o tal
Eu tenho o Ensino Médio
E você se quer terminou o Colegial
Sou PARAIBANO!
Sou BAIANO!
Sou MINEIRO!
Sim!
Com muito orgulho!
Se hoje as grandes metrópoles
Tem seus arranha-céus
Foi o suor do meu povo
Que se deu ao máximo
E a sociedade lhe retribuiu
Com o mais puro fel
Quando falo que sou nordestino
As pessoas pensam que sou bem pobrinho
Mas a riqueza do nordestino
Está no jogo de cintura
Onde traça com orgulho e suor
O seu destino.
Por: Preta-Rara (escrita 31/08/13 as 22:30)
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